segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Diploma de jornalista 1

Por favor. Até quando vocês, estudantezinhos de jornalismo, ficarão compartilhando essa merda de notícia da volta da obrigatoriedade do diploma de jornalista? Vocês não percebem que compartilhando a notícia de forma histérica vocês deixam transparecer toda a insegurança de vocês em relação a qualidade do curso e da profissão?

O diploma ser obrigatório - ou não - não altera rigorosamente em nada a tua profissão. Simplesmente porque um dono de empresa jamais irá contratar um sujeito sem diploma pra trabalhar na empresa dele. Além disso, é um absurdo se exigir diploma para essa profissão. Não é como um médico ou advogado - como alguns tansos (professores, diretores e alunos) da faculdade de jornalismo cismam em afirmar. É um ato de arrogância impressionante achar que o jornalismo pode ser comparado a medicina ou engenharia. Jornalismo é arte, talento. Dom natural. É um ato de insanidade obrigar o diploma para um cara que nasceu para o jornalismo. 


Exigir diploma de jornalista é o mesmo que exigir diploma para jogador de futebol. Essa manifestação intensa de vocês só demonstra tudo o que eu penso sobre essa profissão e seus "estudantes". São todos medíocres e não se garantem. Querem que algo exterior afirme a qualidade das suas escolhas. Sim, porque o sujeito que está ciente da sua qualidade e do seu potencial está CAGANDO e andando se o diploma é obrigatório ou não. Parem com essa loucura, com esse exibicionismo barato. Estudem, concluam esse curso fraquíssimo e trabalhem. Pronto. Se surgir um indivíduo fora de série no planeta que seja capaz de trabalhar no jornalismo sem diploma, deixe ele trabalhar sem diploma. E caso ele não tenha essa qualidade toda que aparentemente ele tinha e, assim, cometa erros graves, sabe o que vai acontecer com ele? Será demitido e, se quiser continuar na profissão, vai ter de frequentar a faculdade. Tudo muito simples assim.

A obrigatoriedade do diploma para nós "estudantes" de jornalismo é inútil. No fim das contas, é só um mimo para massagear o ego dos inseguros que frequentam esse curso.

domingo, 24 de junho de 2012

Uma Odisséia no Espaço





Leiam: http://globoesporte.globo.com/rs/noticia/2012/06/flamenguistas-sao-agredidos-por-gremistas-em-porto-alegre.html


‎"- Quando o táxi estava no meio da Azenha, um torcedor do Grêmio percebeu que havia quatro torcedores do Flamengo no veículo e começou a dar socos e correr atrás do carro. O táxi foi cercado por cerca de 30 gremistas que quebraram os vidros, abriram as portas e agrediram todos que estavam dentro com chutes e socos."

Pelo amor de deus, isso é ou não é a reprodução exata da cena do filme Uma Odisseia no Espaço quando um grupo de macacos encontra outro num determinado território e começam a persegui-los histericamente?

E é bom deixar claro que não interessa a cor da pele de quem fez isso. São macacos de qualquer forma. Burros. Ignorantes. Imbecis. Fanáticos malucos. E aqui já cabe outra observação: tanto se fala que o fanatismo religioso é um grande problema, mas eu pergunto: quantas vezes vimos algo do tipo cometido por religiosos fanáticos? Nunca ou raramente. Em contrapartida, todo ano, todo fim de semana, todo jogo, assistimos esse tipo de coisa acontecendo e ninguém abre a boca pra criticar esses transloucados emocionais. Parece que torcedor de futebol é intocável. O fanatismo no futebol é glorificado e glamourizado.

E mais: o dono do táxi será ajudado de alguma forma? É claro que não. O instrumento com o qual ele leva comida para casa foi danificado por baderneiros de quinta categoria e ele terá de arrumá-lo por conta própria. Vai gastar um dinheiro que não estava previsto no orçamento familiar. Ele vai gastar dinheiro porque 30 macacos estúpidos não conseguem lidar com o fato de que outras pessoas torcem para outros times de futebol.

Enquanto o trabalhador levou um prejuízo, os torcedores estão livres. Soltos por aí para fazer isso no próximo fim de semana. Ninguém vai fazer nada. Não vai acontecer rigorosamente nada. Entretanto, na minha delegacia, esses rapazes seriam submetidos ao fuzilamento sumário. Morreriam no ato. Não existiriam, para nunca mais fazer isso. Essa é a punição. Agora, vai dizer isso pros sociólogos engravatados...




terça-feira, 29 de maio de 2012

Ninguém é obrigado a te aceitar


Isso mesmo. Ninguém é obrigado a aceitar ninguém. Vejam, por exemplo: as pessoas não vão muito com a minha cara por eu ser fechado e pouco sociável. Nunca fiz marcha por causa disso. Aliás, as pessoas têm todo o direito de não me aceitar, não gostar de mim e escolher não se relacionar comigo seja lá por qual motivo. E isso acontece frequentemente. Nunca fiz passeata por causa disso e nunca vou fazer. Eu sei que o mundo não é cor de rosa e que ninguém é obrigado a me aceitar.

Por que digo isso? Pois na "Marcha das Vadias" - onde há a maior aglomeração de feministas complexadas - uma das maiores preocupações delas é a questão da aceitação. É muito simples: elas querem dar para a cidade inteira sem que ninguém as jugue por isso. Vai mais: elas querem, claramente, decidir o que os homens devem gostar e valorizar. Puro controle. Não tá entendendo? Exemplifico: elas acham um absurdo que um homem recuse a namorar uma mulher por causa do seu vasto passado sexual. Só que isso não é absurdo nenhum. O homem tem total direito de escolher quais aspectos a moça deve ter para se relacionar com ele. Assim como as mulheres recusam homens baseadas em exigências brutais que elas nos impõe. O homem não pode recusar uma mulher por causa do seu passado sexual; a mulher pode recusar um homem porque ele "não tem pegada", "não tem um bom papo", "não se veste bem", "não é inteligente", "não tem atitude" e etc.

Vi nas fotos da marcha um cartaz: "Nem puta, nem santa. Mulher." É mesmo? E se eu quiser te classificar como puta ou santa? O que vai mudar na tua vida, oh feminista forte e independente? Nada! Em outra imbecil estava escrito: "não sou fast food". É mesmo? E se eu quiser achar que tu é um fast food? O que vai mudar? Nada! É uma auto afirmação infantil. Até porque mulher alguma nunca foi impedida de ser vadia ou obrigada a ser um "fast food". Eu tenho total liberdade de pensar o que eu quiser sobre a tua pessoa.

Feministas têm grandes problemas em lidar com responsabilidades e consequências. Visto que é permitido à elas - e sempre foi - se relacionarem com quantos homens quiserem, a marcha gira em torno do que os outros vão pensar. Coisa de criança. Sinto muito, vadias, mas se vocês rodarem na piça da cidade inteira, homem algum vai valorizar e querer um relacionamento com vocês. Essa é a consequência de ser vadia; e vocês têm pavor da consequência. Querem fazer o que bem entenderem e querem ser aceitas por todos. Querem viver no mundo dos ursinhos carinhosos, onde os homens devem aceitar tudo de boca fechada e vocês podem decidir o que vão valorizar ou não em um homem. Querem se entregar para 10 homens por dia na balada e querem que apareça um paspalho algum dia para assumir um relacionamento sério. As coisas não são assim, vadias.

Agora, se vocês não se importariam em namorar um cara que já comeu as tuas amigas, não queira impor essa ideia aos homens. Se vocês valorizam o comedor, nós não valorizamos a vadia. Até porque, para ser comedor, exigi-se do homem muita coisa; o contrário que ocorre com a mulher que, para ser vadia, não precisa fazer nada.

Vadias, vocês são livres. Não há lei que as impeça de se relacionar com quantos homens quiserem. Chupem quantas pirocas quiserem e arquem com as consequências de ser rejeitada para namoro por conta disso. Ninguém é obrigado a te aceitar.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O homem que sofre, sofre silenciosamente


Já cansei de ouvir gente me dizendo que, se eu falar sobre suicídio, postar coisas negativas no meu Facebook ou qualquer outra forma de expressão de tristeza, depressão e vontade de morrer, eu assustarei e, consequentemente, afastarei as mulheres de mim. O engraçado é que quando é uma mulher que faz isso, CHOVE gente querendo ajudá-la, saber o que tá acontecendo, resolver o problema dela, fazê-la feliz, agradá-la e por aí vai.

O homem comum vive na depressão. O homem comum é invisível PRINCIPALMENTE para as mulheres. Quando esse mesmo homem comum expressa a sua tristeza seja lá onde for, ele acaba afundando CADA VEZ MAIS na solidão, justamente porque o sofrimento do homem é descartado, ignorando e considerado ridículo. Um homem deprimido causa repulsa nas pessoas ao seu redor. E não pensem que eu estou atacando somente as mulheres, pois a grande maioria dos homens também se volta contra esse homem deprimido e passa a evitá-lo e a ridicularizá-lo, muitas vezes usando como justificativa que “isso afasta as mulheres”. Ou seja, quanto mais triste um homem for, mais sozinho ele será.

Com as mulheres as coisas acontecem de forma diferente. Mesmo a mulher comum (a que não é famosa, rica, bem sucedida ou simplesmente linda) é paparicada e recebe atenção de todos. Isso já é percebido na infância. Quando um menino chora, ele é corrigido, insultado e encorajado a parar com aquele comportamento. Quando uma menina chora, logo os familiares correm pra ver o que aconteceu, abraçam, protegem. Quando crescem, as coisas continuam assim. Uma mulher que expressa tristeza e solidão logo terá um mar de homens disposto a dar amor, carinho, proteção, com o objetivo de tirá-la desse estado de tristeza.

Percebo que muitos homens não expressam a sua tristeza justamente pelo medo da repulsa que ele vai causar nas pessoas, mas, principalmente, nas mulheres. O homem sofre em silencio e aquele que ousar a compartilhar a sua tristeza estará destinado ao isolamento e a ridicularização crescente.

Vamos voltar para aqueles homens que dizem para o homem triste que aquele comportamento “afastará as mulheres” dele. Eles simplesmente não percebem o quão isso é prejudical para eles mesmos. Acabam contribuindo para a decadência do sexo masculino. Em vez de o homem ajudar o seu semelhante, ele prefere comprar o discurso de mulheres que ele nem conhece e humilhar e se afastar desse homem triste. Mais uma vez, por medo da opinião das mulheres. Como eu disse, esse texto não critica apenas o comportamento do sexo feminino, mas, também, o comportamento dos homens que, cegamente, castram-se, voltam-se contra o seu semelhante por simples e pura submissão ao sexo feminino e acabam por contribuir com o sofrimento solitário e silencioso do homem comum. Enquanto eles humilham o homem fraco e triste, paparicam e ajudam a mulher fraca e triste.

O homem é e sempre foi o sexo oprimido. Mas, justamente por ele não poder demonstrar sua depressão, fraqueza ou tristeza, acabou-se criando o mito de que as mulheres são oprimidas, pois elas, ao contrário do homem, podem e sabem como ninguém expressar suas fraquezas amparadas, também, pelos burros do sexo masculino. Quando um casal termina e os dois entram na depressão por causa do término do namoro, geralmente o homem continua sozinho e triste por muito tempo, enquanto para a sua ex namorada já estarão diversos homens dispostos a fazê-la feliz. O caso da depressão é apenas mais um de muitos exemplos que eu tentarei, na medida do possível, demonstrar nesse blog de como o homem é repreendido. É por isso que eu digo para as minhas queridas feministas: vocês não sabem o que é ser homem. E, se vocês pudessem viver por algumas semanas na pele de um homem, tenho a certeza absoluta que voltariam CORRENDO para a pele da mulher.